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Assista ao nosso documentário: Cartas para um amanhã: compartilhando histórias e poéticas do teatro na escola

quarta-feira, 28 de junho de 2017

Queridxs,

Como o projeto não para...., divulgamos aqui a abertura de inscrições para a vaga como bolsista do Partilhas Teatrais no período de agosto a dezembro de 2017.
A vaga é voltada para estudantes de graduação (mais detalhes no link abaixo)

link: http://www.editais.ufu.br/node/3824 

Participem e ajudem a divulgar!
Grande abraço,
equipe Partilhas

Residência artística

segunda-feira, 26 de junho de 2017

Em Julho teremos junto à nossos cursistas um momento de imersão e reflexão nas práticas 
artístico-pedagógicas que permeiam os nosso módulos. 

Será um momento incrível de partilhas!

 

Compartilhando Memórias ... Junho de 2017

“Como contadora de histórias reais, a pergunta que me move é como cada um cria sentido para os dias, quase nu e com tão pouco. Como cada um habita-se (...) Esta é a minha memória. Dela eu sou aquela que nasce, mas também sou a parteira.” 

 (Eliane Brum, em Meus Desacontecimentos)


Memórias corporais como memórias que são simultaneamente individuais e coletivas (sociais ou culturais)

Experiências corporais que marcaram

(o primeiro passo, a primeira pedalada, o primeiro acrobata, o primeiro palhaço na perna de pau...)

Pessoas que atravessaram, marcaram, chacoalharam nossos caminhos,

Espaços que marcaram, acolheram, tensionaram, se imbricaram em nós

Deslocamentos, viagens como percursos que nos fazem re-ver, re-conhecer a nós próprios e aos Outros de mim, iguais e diferentes.

Essa é uma das versões de nossa trajetória nesse mês. 
Nela também fomos a criança que nasce e fomos as parteiras.


































VI Mostra de Teatro Escolar ... Inscrições Abertas

quinta-feira, 22 de junho de 2017

Estão abertas as inscrições para participação na VI Mostra de Teatro Escolar, que acontecerá de 08 à 10 de Novembro de 2017. Se você e/ou sua escola tem o desejo de participar, se inscreve aí, é só clicar no link que está logo abaixo!

As inscrições vão de  22/06/17 à 02/07/2017 sem prorrogações, então, fique atento

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScne3iolrXY2gxOFxbYO8Dsnxtpa_3eEkBZn6FvzdZQ2j3gHw/viewform?c=0&w=1

Link para anexos: https://drive.google.com/drive/folders/0B59ze-t47AlcdGs1Y0V4Si12c3c 


Módulo de Junho

sexta-feira, 2 de junho de 2017

No módulo de junho, na próxima semana, contaremos com a presença das profas. convidadas Maria Lucia Pupo e Paulina Maria Caon. 


Estamos esperando você!!

Compartilhando Memórias... Maio de 2017

quinta-feira, 1 de junho de 2017

23/05- Um orixá me contou: Práticas teatrais na escola com contos africanos - Prof. Getúlio 


OIÁ IANSÃ
Ogum foi um dia caçar na floresta. Ele ficou na espreita e viu um búfalo vindo em sua direção. Ogum avaliou logo a distância que os separava e preparou-se para matar o animal com a sua espada. Mas viu o búfalo parar e, de repente, baixar a cabeça e despir-se de sua pele. Desta pele saiu uma linda mulher. Era Iansã, vestida com elegância, coberta de belos panos, um turbante luxuoso amarrado à cabeça e ornada de colares e braceletes. Iansã enrolou sua pele e seus chifres, fez uma trouxa e escondeu num formigueiro. Partiu, em seguida, num passo leve, em direção ao mercado da cidade, sem desconfiar que Ogum tinha visto tudo.
 Assim que Iansã partiu, Ogum apoderou-se da trouxa, foi para casa, guardou-a no celeiro de milho e seguiu, também, para o mercado. Lá, ele encontrou a bela mulher e cortejou-a. Iansã era bela, muito bela, era a mais bela mulher do mundo. Sua beleza era tal que se um homem a visse, logo a desejaria. Ogum foi subjugado e pediu-a em casamento. Iansã apenas sorriu e recusou sem apelo. Ogum insistiu e disse-lhe que a esperaria. Ele não duvidava de que ela aceitasse sua proposta.
Iansã voltou à floresta e não encontrou seu chifre nem sua pele. "Ah! Que contrariedade! Que teria se passado? Que fazer?" Iansã voltou ao mercado, já vazio, e viu Ogum que a esperava. Ela perguntou-lhe o que ele havia feito daquilo que ela deixara no formigueiro. Ogum fingiu inocência e declarou que nada tinha a ver, nem com o formigueiro nem com o que estava nele.
Iansã não se deixou enganar e disse-lhe: "Eu sei que você escondeu minha pele e meu chifre. Eu sei que você se negará a me revelar o esconderijo.Ogum, vou me casar com você e viver em sua casa. Mas, existem certas regras de conduta para comigo. Estas regras devem ser-sespeitadas, também, pelas pessoas da sua casa. Ninguém poderá me dizer: Você é um animal! Ninguém poderá utilizar cascas de dendê para fazer fogo. Ninguém poderá rolar um pilão pelo chão da casa".
Ogum respondeu que havia compreendido e levou Iansã. Chegando em casa, Ogum reuniu suas outras mulheres e explicou-lhes como deveriam comportar-se. Ficara claro para todos que ninguém deveria discutir com Iansã, nem insultá-Ia. A vida organizou-se. Ogum saía para caçar ou cultivar o campo. Iansã, em vão, procurava sua pele e seus chifres. Ela deu à luz uma criança, depois uma segunda e uma terceira ... Ela deu à luz nove crianças.
Mas as mulheres viviam enciumadas da beleza de Iansã. Cada vez mais enciumadas e hostis, elas decidiram desvendar o mistério da origem de Iansã. Uma delas conseguiu embriagar Ogum com vinho de palma. Ogum não pôde mais controlar suas palavras e revelou o segredo. Contou que Iansã era, na realidade, um animal; que sua pele e seus chifres estavam escondidos no celeiro de milho. Ogum recomendou-lhes ainda: "Sobretudo não procurem vê-los, pois isto a amedrontará. Não lhes digam jamais que é um animal!" Depois disso, logo que Ogum saía para o campo, as mulheres insultavam Iansã: "Você é um animal! Você é um animal!!" Elas cantavam enquanto faziam os trabalhos da casa: "Coma e beba, pode exibir-se, mas sua pele está no celeiro de milho!" Um dia, todas as mulheres saíram para o mercado. Iansã aproveitou-se e correu para o celeiro. Abriu a porta e, bem no fundo, sob grandes espigas de milho, encontrou sua pele e seus chifres. Ela os vestiu novamente e se sacudiu com energia. Cada parte do seu corpo retomou exatamente seu lugar dentro da pele.
Logo que as mulheres chegaram do mercado, ela saiu bufando. Foi um tremendo massacre, pelo qual passaram todas. Com grandes chifradas Iansã rasgou-lhes a barriga, pisou sobre os corpos e redou-os no ar. Iansã poupou seus filhos que a seguiam chorando e dizendo: "Nossa mãe, nossa mãe! É você mesma? Nossa mãe, nossa mãe!! Que você vai fazer? Nossa mãe, nossa mãe! !! Que será de nós?" O búfalo os consolou, roçando seu corpo carinhosamente no deles e dizendo-lhes: "Eu vou voltar para a floresta; lá não é um bom lugar para vocês.
Mas, vou lhes deixar uma lembrança." Retirou seus chifres, entregou-lhes e continuou: "Quando qualquer perigo lhes ameaçar, quando vocês precisarem dos meus conselhos, esfreguem estes chifres um no outro. Em qualquer lugar que vocês estiverem, em qualquer lugar que eu estiver, escutarei suas queixas e virei socorrê-los."
Eis porque dois chifres de búfalo estão sempre no altar de Iansã.

In: VERGER, Pierre Fatumbi. Lendas Africanas dos Orixás. Salvador: Corrupio Edições, 1997.

Um Orixá me contou – Praticas teatrais na escola com contos africanos. Prof. Getúlio Góis – Curso Partilhas Teatrais em Extensão. Maio/2017.


Ação Transversal na ESEBA - 26/05 - Prof. Getúlio e Prof. Daniel


44º Fórum de Educadores em teatro - Corpos emblemas, corporalidades ou lugares da memória-  27/05 - Prof. Daniel Costa

"Sambista fluminense, dona de uma voz inconfundível, potente e ancestral, Clementina de Jesus foi a síntese do Brasil, expressão de um país de forte herança africana e de singular formação religiosa. Conhecida como Rainha Quelé, carregava consigo os banzos de seus ancestrais, transformados em cantos, encantos e segredos nos jongos, no partido-alto e nas curimbas que cantava. Diferentemente das conhecidas e famosas “divas do rádio” que brilharam na primeira metade do século XX, a cantora negra tinha um timbre de voz grave, mas com grande extensão e um repertório de músicas afro-brasileiras tradicionais." 

http://www.museuafrobrasil.org.br/pesquisa/hist%C3%B3ria-e-mem%C3%B3ria/historia-e-memoria/2014/07/17/clementina-de-jesus


Marinheiro Só
(Clementina de Jesus)
Eu não sou daqui
Marinheiro só
Eu não tenho amor
Marinheiro só
Eu sou da bahia
Marinheiro só
De são salvador
Marinheiro só
Lá vem, lá vem
Marinheiro só
Como ele vem faceiro
Marinheiro só

Todo de branco
Marinheiro só
Com o seu bonezinho
Marinheiro só

Ô, marinheiro marinheiro
Marinheiro só
Ô, quem te ensinou a nadar
Marinheiro só
Ou foi o tombo do navio
Marinheiro só
Ou foi o balanço do mar
Marinheiro só


(álbum completo de Clementina: https://www.youtube.com/watch?v=joBtqSipzqQ&t=120s)


O nosso abraço também ao Jongo da Serrinha, que foi tão importante em nosso encontro.

 

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