Imagens do XXXI Fórum de Diálogos entre professores de Teatro
Olá pessoal!
Nosso fórum aconteceu sábado dia 17/10/15, no SESC
Uberlândia.
Participamos de uma atividade interativa seguida de roda de
conversa com Clara Bevilaqua e Guilherme Calegari: “Entre a Arte e a Educação:
A Arte na Formação Estética da Criança”,
Seguem nossos registros fotográficos...
Fotos de Nélia Angélica de Araújo
XXXI Fórum de Diálogos - outubro de 2015
O Fórum foi transferido para o SESC Uberlândia para experienciar a proposta Conversas de Corpo, direção de Fernanda Bevilaqua. Atuação de Clara Bevilaqua e Guilherme Calegari.
Mémorias
e derivas de Paulina sobre o fórum de setembro – cachoeira das Irmãs
Éramos quatro... Nélia, Gabriela, Débora e
Paulina. Sentimos falta dos outros e outras companheir@s de viagem nos fóruns,
mas decidimos que não desistiríamos do fórum na cachoeira, mesmo que ninguém de
nós soubesse chegar exatamente na cachoeira das Irmãs.
Encontramos Bruna em frente ao Bloco 3M e ela nos
deu várias indicações: não subir no viaduto da entrada de Araguari, pegar outra
rodovia, seguindo as indicações para a usina, esperar pela entrada de terra
larga a esquerda, com uma árvore e aquelas bolas de basquete na fiação elétrica.
Isso foi o que nos levou até a cachoeira, além da ajuda do moço bonito pra quem
pedimos ajuda na entrada de Araguari.
O dia estava ensolarado.
O cerrado nos acompanhava na estrada, mostrando os
contrastes entre o céu azul e o verde, amarelo, terra vermelha do caminho.
Não sei se pela experiência corporal do
deslocamento, a sensação de viajar para fora e para dentro ao mesmo tempo,
devaneamos por conversas diversas, sem compromissos com temas predeterminados e
acabamos falando de amor...
O ócio, o não planejado às vezes possibilita isso.
Falar do que realmente importa. Desperdiçar o tempo...
Chegamos à cachoeira. Linda, linda... (eu já
lembrava de Meninos, cantada por Xangai e crianças: https://www.youtube.com/watch?v=zMdWhaZFxUM
)
Demos voltas e o assunto voltou à tona: os amores,
as relações.
(Fica a dica: Amores Livres - http://www.televideoteca.com.br/gnt/amores-livres
)
Lavadas de cachoeira, voltamos.
A filosofia poesia de Manoel de Barros pra
inventar mais sobre a arte de desperdiçar o tempo...
O apanhador de desperdícios
Uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato
de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.
Não gosto das palavras
fatigadas de informar.
Dou mais respeito
às que vivem de barriga no chão
tipo água pedra sapo.
Entendo bem o sotaque das águas
Dou respeito às coisas desimportantes
e aos seres desimportantes.
Prezo insetos mais que aviões.
Prezo a velocidade
das tartarugas mais que a dos mísseis.
Tenho em mim um atraso de nascença.
Eu fui aparelhado
para gostar de passarinhos.
Tenho abundância de ser feliz por isso.
Meu quintal é maior do que o mundo.
Sou um apanhador de desperdícios:
Amo os restos
como as boas moscas.
Queria que a minha voz tivesse um formato
de canto.
Porque eu não sou da informática:
eu sou da invencionática.
Só uso a palavra para compor meus silêncios.
Memórias Nélia
Passeio à cachoeira?
Confesso que fiquei em dúvida se iria ou não.
Nunca havia chegado perto, visto de perto, e quem dirá ter
entrado em suas águas. Foi realmente uma experiência ímpar pra mim.
Contudo, não foi a cachoeira que me fez refletir, mas sim o
meu estar naquele lugar, que me impossibilitava de fazer algo que não fosse
para mim.
Um momento em que literalmente PAREI, e não fiz nada.
Só analisei o céu, as árvores, o lago, a cachoeira e senti
que estou sempre muito presa em minhas obrigações. Sempre esquecendo de mim ...
Senti imensa vontade
de modificar minha vida, senti necessidade de voar...
E me lembrei de uma
música:... https://www.youtube.com/watch?v=xpj_m9JchH0
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