“Como contadora de histórias reais, a pergunta que me move é como cada um cria sentido para os dias, quase nu e com tão pouco. Como cada um habita-se (...) Esta é a minha memória. Dela eu sou aquela que nasce, mas também sou a parteira.”
(Eliane Brum, em Meus Desacontecimentos)
Memórias corporais como memórias que são simultaneamente individuais e coletivas (sociais ou culturais)
Experiências corporais que marcaram
(o primeiro passo, a primeira pedalada, o primeiro acrobata, o primeiro palhaço na perna de pau...)
Pessoas que atravessaram, marcaram, chacoalharam nossos caminhos,
Espaços que marcaram, acolheram, tensionaram, se imbricaram em nós
Deslocamentos, viagens como percursos que nos fazem re-ver, re-conhecer a nós próprios e aos Outros de mim, iguais e diferentes.
Essa é uma das versões de nossa trajetória nesse mês.
Nela também fomos a criança que nasce e fomos as parteiras.
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