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Assista ao nosso documentário: Cartas para um amanhã: compartilhando histórias e poéticas do teatro na escola

Boletim informativo do XVIII Fórum de Diálogos de Educadores de Teatro

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Professores reunidos no LAPET no Bloco 3M, em roda de discussão
Imagem Maíra Rosa
      Em consonância com o que já vem sendo realizado há algumas edições dos nossos encontros mensais em que um convidado ou participante dos fóruns conduz uma prática, no primeiro momento do XVIII Fórum houve o compartilhamento por Paulo Merisio, que foi professor por nove anos no curso de Graduação em Teatro da UFU e que hoje é professor da UNIRIO.

     Trabalhamos por aproximadamente uma hora com o entrelaçamento que Paulo propõe entre jogos e a linguagem do melodrama. Nas palavras de um dos educadores presentes, estivemos "em momentos de arte", pois como foi mencionado durante o encontro, a ideia é que a experiência de tais momentos possa ser estimulante para as transformações metodológicas que cada um de nós vai trilhando no caminho a partir das singularidades de cada educador com os seus grupos .

      Na segunda parte, a partir de cópias de fotos em contextos escolares ou de aprendizagem em teatro diversos, foi sugerido que fosse feita uma intervenção plástica ou performática em alguma(s) dessas imagens. Depois de um tempo para a composição de cada um dos três subgrupos pudemos apreciá-las e comentá-las em uma "roda de conversas" com a participação de todos. 

     Vários temas emergiram, sendo possível destacar o espaço que tem sido corrente na escola para o trabalho com o Teatro e com a Arte. Comentamos sobre os contornos do que "está dentro e o que está fora" das salas de ensino e de aprendizagem e também dos próprios " muros" da escola. 

    O próprio lugar do corpo nesse contexto escolar com suas rotinas e regras. Mais amplamente, chegamos a comentar sobre o lugar do Teatro e da Arte no próprio mundo e o quanto as contradições são pertinentes às maneiras (mais ou menos conservadoras) com que as pessoas assumem os seus papeis dentro de cada instituição. 

     O quanto os conteúdos que emergem estão apartados (ou não) da convivência social da criança e do adolescente. Aspectos ligados a gênero, raça ou ainda morte, violência e sexualidade, embora gritem em cada realidade, muitas vezes não são enfrentados ou acolhidos.

    Além de conversarmos sobre o lugar do corpo e dos próprios temas, chegamos a debater sobre a  própria estrutura dos nossos espaços físicos de trabalho  - a transformação do possível aqui e as possibilidades arquitetônicas para o futuro. Somos os ancestrais dos que virão daqui a algumas gerações. Hoje professores de Educação Física encontram quadras, espaço não existente nas escolas da infância de alguns de nós. E os professores de Teatro das décadas seguintes encontrarão ateliês ou outras organizações concretas de espaço?  

      Em outras ou em similares roupagens essa conversa tende a retornar. Temos hoje como avanço a possibilidade para os professores da rede municipal de que os fóruns se constituam em momento de módulo de formação continuada, conforme consulta realizada recentemente junto à coordenação de área no CEMEPE.

     Na XIX Edição será o Seminário de Ensino e Aprendizagem em que os educadores que desejarem podem inscrever também seus trabalhos para compartilhamentos. E nas edições seguintes também podemos trazer nossas práticas, experimentos, laboratórios, oficinas, questionamentos, anseios, descobertas e o que mais aprouver....

     Acordamos de consultar com a EM Presidente Itamar Franco ou EM Cecy Cardoso Porfírio a possibilidade de realização do XX Fórum no final de setembro. Compartilhamos o desejo de que o XXI Fórum seja realizado no ESEBA em outubro, com o lançamento do Caderno com textos de alguns dos participantes do Fórum em 2013.

    Assim como ao término da tarde, cada um pôde receber uma cópia do documentário de registro de um ano do projeto para si e outra para cada escola ali representada. O desejo é que em maio de 2015 possamos lançar como publicação "um portfólio" como resultante dos trabalhos realizados nas escolas agora em 2014, cuja forma depende da apropriação que cada um de nós fizer da proposta que está no círculo. 


Mais imagens, na fan-page oficial do Partilhas no Facebook. 

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